quinta-feira, 30 de abril de 2009

Drogas?! Nem Morto!!! Se fosse bom, não teria esse nome.

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA – RJDEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO E TÉCNICOCOORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVILDisciplina: Computação Aplicada II - P1 2009Prof.: Emilson Damasceno de Andrade
Aluno: André luis lima da silva

Turma: 2 AED

Drogas?! Nem Morto!!!

Se fosse bom, não teria esse nome
















SOU VIVO, NÃO USO.




Rio de janeiro, 28 abril 2009

Sumário







Definição PAG 3
Intoxicação Aguda PAG 3
Uso Nocivo PAG 3

Toxicomania

Breve história das drogas PAG 4

Síndrome de Dependência PAG 5

Codependência 6

Abstinência Narcótica 7
Síndrome de abstinência no recém-nascido PAG 8
Gírias utilizadas por usuários de drogas PAG 9
Exames toxicológicos e detecção de drogas PAG 10

Como as Drogas Circulam no Corpo 11-12

BIBLIOGRAFIA PAG 13





























Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório).

Intoxicação Aguda
É uma condição transitória seguindo-se a administração de álcool ou outra substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas psicofisiológicas.
Uso Nocivo
É um padrão de uso de substância psicoativa que está causando dano à saúde. O dano pode ser físico (como no caso de hepatite decorrente da administração de drogas injetáveis) ou mental (ex. episódio depressivo secundário a um grande consumo de álcool).
Toxicomania
A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou sintética). Suas características são:1 - irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga.2 - tendência a aumentar a dose.3 - dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física acerca dos efeitos das drogas.






Breve história das drogasA longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios.
A longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios
5400 - 5000 A.C.
Um jarro de cerâmica descoberto no norte do Irã, com resíduos de vinho resinado, é considerado a mais antiga evidência da produção de bebida alcoólica
4000 A.C.
Os chineses são, provavelmente um dos primeiros povos a usar a maconha. Fibras de cânhamo descobertas no país datam dessa época
3500 A.C.
Os sumérios, na Mesopotâmia, são considerados o primeiro povo a usar ópio. O nome dado por eles à papoula pode ser traduzido como "flor do prazer"
3000 A.C.
A folha de coca é costumeiramente mastigada na América do Sul. A coca é tida como um presente dos deuses
2100 A.C.
Médicos sumérios receitam a cerveja para a cura de diversos males, segundo inscrições em tabuletas de argila
2000 A.C.
Hindus, mesopotâmios e gregos usam o cânhamo como planta medicinal. Na Índia, a maconha é considerada um presente dos deuses, uma fonte de prazer e coragem
100 A.C.
Depois de séculos, o cânhamo cai em desuso na China e é empregado apenas como matéria-prima para a produção de papel
Século 11
Hassan Bin Sabah funda a Ordem dos Haximxim, uma horda de guerreiros que recebia, em sua iniciação, uma grande quantidade de haxixe, a resina da Cannabis
1492
O navegador Cristóvão Colombo descobre os índios usando tabaco durante suas viagens ao Caribe
Século 16
Américo Vespúcio faz na Europa os primeiros relatos sobre o uso da coca. Com a conquista das Américas, os espanhóis passam a taxar as plantações
Século 16
Durante a expansão marítima para o Oriente, os portugueses adotam a prática de fumar ópio
1550
Jean Nicot, embaixador francês em Portugal, envia sementes de tabaco para Paris
Século 17
O gim é inventado na Holanda e sua popularização na Inglaterra no século 18 cria um grave problema social de alcoolismo
Século 18
O cânhamo volta a ser usado no Ocidente, como planta medicinal. Alguns médicos passam a usá-lo no tratamento da asma, tosse e doenças nervosas
Século 19
Surgem os charutos e cigarros. Até então, o tabaco era fumado principalmente em cachimbos e aspirado na forma de rapé
1845
O pesquisador francês Moreau de Tours publica o primeiro estudo sobre drogas alucinógenas, descrevendo seus efeitos sobre a percepção humana
1850-1855
A coca passa a ser usada como uma forma de anestesia em operações de garganta. A cocaína é extraída da planta pela primeira vez.
1852
O botânico Richard Spruce identifica o cipó Banisteriopsis caapi como a matéria-prima de onde é extraída a ayahuasca
1874
Com a mistura de morfina e um ácido fraco semelhante ao vinagre, a heroína é inventada na Inglaterra por C.R.A. Wright
1874
A prática de fumar ópio é proibida em San Francisco (EUA). A Sociedade para a Supressão do Comércio do Ópio é fundada na Inglaterra, e só quatro anos depois as primeiras leis contra o uso de ópio são adotadas
1884
O uso anestésico da cocaína é popularizado na Europa. Dois anos depois, John Pemberton lança nos EUA uma beberagem contendo xarope de cocaína e cafeína: a Coca-Cola. A cocaína só seria retirada da fórmula em 1901
1896
A mescalina, princípio ativo do peyote, é isolada em laboratório
1898
A empresa farmacêutica Bayer começa a produção comercial de heroína, usada contra a tosse
1905
Cheirar cocaína torna-se popular. Os primeiros casos médicos de danos nasais por uso de cocaína são relatados em 1910. Em 1942, o governo dos EUA estima em 5.000 as mortes relacionadas ao uso abusivo da droga
1912
A indústria farmacêutica alemã Merck registra o MDMA (princípio ativo do ecstasy) como redutor de apetite. A substância, porém, não chega a ser comercializada.
1914
A cocaína é banida dos EUA
1930
Num movimento que começa nos Estados Unidos, a proibição da maconha alcança praticamente todos os países do Ocidente
1943
O químico suíço Albert Hofmann ingere, por acidente, uma dose de LSD-25, substância que havia descoberto em 1938. Com isso, ele descobre os efeitos da mais potente droga alucinógena
1950-1960
Cientistas fazem as primeiras descobertas da relação do fumo com o câncer do pulmão
1953
O exército norte-americano realiza testes com ecstasy em animais. O objetivo era investigar a utilidade do agente em uma guerra química
1956
Os EUA banem todo e qualquer uso de heroína
1965
O LSD é proibido nos EUA. Seus maiores defensores, como os americanos Timothy Leary e Ken Kesey, começam a ser perseguidos
1965
Alexander Shulgin sintetiza o MDMA em seu laboratório. Ao mastigá-lo, sente "leveza de espírito" e apresenta a droga a psicoterapeutas
Anos 70
O uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizado. Nos anos 80, o preço de 1 Kg de cocaína cai de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para sua disseminação
1977
Início da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas experimentais fazem pesquisas em segredo para não chamar a atenção do governo
Década de 80
Surge o crack , a cocaína na forma de pedra. A droga, acessível às camadas mais pobres da população tem um alto poder de de pendência
1984
A Holanda libera a venda e consumo da maconha em estabelecimentos específicos - os coffee shops
1984
O uso recreativo do MDMA ganha as ruas. Um ano depois, a droga é proibida nos EUA e inserida na categoria dos psicotrópicos mais perigosos
2001
Os EUA dão apoio financeiro de mais de US$ 2 bilhões ao combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia
2003
O governo canadense anuncia que vai vender maconha para doentes em estado terminal. É a primeira vez que um governo admite o plantio e comercialização da droga

Síndrome de Dependência


É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo, do que outros comportamentos que antes tinham mais valor.Uma característica central da síndrome da dependência é o desejo (frequentemente forte e algumas vezes irresistível) de consumir drogas psicoativas as quais podem ou não terem sido prescritas por médicos.
Codependência
Codependência é uma doença emocional que foi "diagnosticada" nos Estados Unidos por volta das décadas de 70 e 80, em uma clínica para dependentes químicos, através do atendimento a seus familiares. Porém, com os avanços dos estudos das causas e dos sintomas, que são vários, chegou-se à conclusão de que esta doença atinge não apenas os familiares dos dependentes químicos, mas um grande número de pessoas, cujos comportamentos e reações perante a vida são um meio de sobrevivência.Os codependentes são aqueles que vivem em função do(s) outro(os), fazendo destes a razão de sua felicidade e bem estar. São pessoas que têm baixa auto-estima e intenso sentimento de culpa. Vivem tentando "ajudar" outras pessoas, esquecendo, na maior parte do tempo, de viver a própria vida, entre outras atitudes de auto-anulação. O que vai caracterizar o doente é o grau de negligenciamento de sua própria vida em função do outro e de comportamentos insanos.A codependência também pode ser fatal, causando morte por depressão, suicídio, assassinato, câncer e outros. Embora não haja nas certidões de óbito o termo codependência, muitas vezes ela é o agente desencadeante de doenças muito sérias. Mas pode-se reverter este quadro, adotando-se comportamentos mais saudáveis. Os profissionais apontam que o primeiro passo em direção à mudança é tomar consciência e aceitar o problema.
Abstinência Narcótica








Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta os narcóticos, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas drogas, uma sequência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência narcótica.As primeiras 4 horas de abstinência- Ansiedade, comportamento de procura da drogaAs primeiras 8 horas de abstinência- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geralAs primeiras 12 horas de abstinência- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares
As primeiras 18-24 horas de abstinência- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal
As primeiras 24-36 horas de abstinência- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarréia, ejaculação espontânea, perda de peso, orgasmo espontâneo, sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos sanguíneos, aumento da glicose sanguínea, acidose sanguínea, distúrbio do metabolismo ácido-base







Síndrome de abstinência no recém-nascido
Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos com as características:- Febre, tremor, irritabilidade, vômitos, hipertonicidade muscular, insuficiência respiratória, convulsão, choro agudíssimo, muitas vezes pode ocorrer a morte do recém-nascido(Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)
Pediatras viram mudanças neurológicas iguais às de síndrome de abstinência. Luis Fernando Correia Muito tem se estudado sobre os efeitos nocivos do cigarro durante a gestação. Evidências científicas apontam para o fato de que os efeitos farmacológicos da nicotina sobre o feto começam ainda na fase intra-uterina. Pesquisadores de Rhode Island, nos EUA, relatam os resultados de um estudo que buscou evidenciar alterações neurológicas e psíquicas em recém-nascidos causadas pela exposição à nicotina ainda no útero da mãe. Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN; veja o site Foram estudados mais de cinqüenta bebes e suas mães, metade das quais era fumante. O nível de nicotina das mães fumantes foi determinado através do consumo relatado de cigarros e também através da dosagem da cotinina, um subproduto da nicotina na saliva materna. Os bebês foram avaliados por pediatras que não sabiam se a mãe da criança era fumante ou não. Os médicos registraram níveis de excitabilidade e irritabilidade dos bebês, bem como sintomas gástricos, neurológicos e visuais. Após serem afastados os fatores que poderiam alterar os resultados, como uso de álcool pelas mães, associação com medicamentos ou drogas ilícitas, o resultado foi impressionante. Os bebês expostos a nicotina intra-útero apresentavam irritabilidade, hipertonicidade muscular e excitabilidade aumentadas, além de sinais neurológicos compatíveis com síndrome de abstinência de nicotina. Esse estudo é mais uma prova de que as mães em gestação não podem utilizar o cigarro.


Gírias utilizadas por usuários de drogas
queimar um - fumarmocosar - escondercaretaço - livre de qualquer efeito da maconhasussu - sossegorolê - voltapifão - bebedeirarolar - preparar um cigarrocabeça feita - fuma antes de ir a um lugarchapado - sob o efeito da maconhabad trip - viagem ruim, com sofrimentosnóia - preocupaçãomarofa - fumaça da maconhatapas - tragadaspalas - sinais característicos das drogaslarica - fome químicamatar a lara - matar a fome químicamaricas - cachimbos artesanaispontas - parte final da maconha não fumadacemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontaspilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da sedadichavar o fumo - soltar a maconha compactada em tijolos ou seus pedaços e separar as partes que lhe dão gosto ruimsujeira - situação perigosadançou - usuário que foi flagrado fumandomocós - esconderijos de droga"pipou uma vez, está fisgado"(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba, 6ª edição, Editora Gente)











Exames toxicológicos e detecção de drogas Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga?A partir de quando eles dão positivo? –
Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga? A partir de quando eles dão positivo?
A análise toxicológica para verificação do consumo de drogas vem sendo utilizada no meio profissional, no esporte, no auxílio e acompanhamento da recuperação de usuários em clínicas de tratamento e em pesquisas. Há testes disponíveis para a detecção de qualquer tipo de substância psicoativa (maconha, cocaína, barbitúricos, opiáceos, anfetaminas e êxtase).Atualmente há três tipos de exames capazes de detectar a presença de drogas no organismo:Exame de UrinaAs drogas são geralmente destruídas (metabolizadas) pelo fígado e eliminadas pela urina. Portanto, analisar a urina em busca de metabólitos das drogas é um dos métodos para se detectar a presença do consumo de drogas. A urina é geralmente aceita como amostra para verificar o uso recente de drogas de abuso, mas não permite distinguir o usuário ocasional do abusivo ou do dependente.O período de duração da detectabilidade das drogas varia de acordo com a freqüência e intensidade do uso das mesmas. Este período pode variar de poucas horas até 27 dias (ver tabela abaixo). A análise de amostras de urina podem detectar o uso de maconha e de cocaína em períodos mais longos. Já o álcool é metabolizado e eliminado rapidamente e os exames toxicológicos detectam somente o uso feito nas últimas horas.A exata concentração da droga ou de seu metabólito presente na urina não pode ser estimada; oferecendo um resultado preliminar. A quantificação da droga é realizada, quando solicitada, por metodologia específica em centros especializados. Portanto, a interpretação do resultado desta triagem deve ser submetida à consideração clínica e ao julgamento profissional do médico. Ainda, as concentrações de detecção do método seguem as recomendações da "Substance Abuse and Mental Health Services Administration" SAMHSA, EEUU. Exame de SanguePesquisa direta da droga no sangue. O exame de sangue possibilita apenas verificar o uso recente de substâncias (algumas horas). Este exame é realizado em centros especializados.





como as Drogas Circulam no Corpo

As drogas circulam de maneira previsível pelo corpo e ganham maior velocidade e alcance a partir do momento em que entram na corrente sanguínea.O sangue circula dos tecidos para o coração através das veias. Do coração, ele parte para os pulmões para adquirir oxigênio e liberar o dióxido de carbono. O sangue volta, então, para o coração através das artérias, carregando consigo a droga.

As drogas podem der administradas oralmente, aspiradas pelo nariz ou inaladas até os pulmões. Podem também ser injetadas através da pele, de uma camada de gordura, músculo ou dentro de uma veia (via intravenosa). A injeção intravenosa é a via que produz os efeitos mais rápidos.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)









BOBLIOGRAFIA
wladia.blogspot.com
http://www.antidrogas.com.br/oquedrogas.php

te: Revista Galileu Especial nº3 - Agosto/2003
Fonte: Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein

Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

quarta-feira, 15 de abril de 2009



Área de transferência

Copiar e colar é provavelmente a função mais famosa de qualquer computador, qualquer sistema operacional. Quantas vezes por dia você pressiona as teclas Command C e Command V?A área de transferência é um sistema utilizado pelos sistemas operacionais para armazenar uma pequena quantidade de dados copiados. Entretanto, o atalho Command V oferece acessa apenas à última informação copiada, seja ela uma imagem, texto ou arquivo.

O Meu computador


No Windows, você armazena seu trabalho em pastas. Você pode visualizar seus arquivos e pastas clicando em Meu Computador. Dentro de Meu Computador, você pode ver uma lista de todas as unidades de disco de seu computador. Basta clicar duas vezes em qualquer ícone, para ver o que há dentro. Quando você abre uma unidade de disco, pode ver os arquivos e pastas nela contidos. As pastas podem conter arquivos, programas e outras pastas, que por sua vez, poderão ter os mesmos itens. Através do Meu Computador você pode gerenciar seus arquivos e encontrar todos os programas e recursos presentes na sua máquina. Ele mostra o conteúdo de todas as unidades de disco presentes no seu micro e suas respectivas pastas, com um simples clique de mouse ou duplo clique.




O Windows nos proporciona boas ferramentas para podermos estar com o nosso micro sempre em boas condições. Estas são as Ferramentas de Manutenção. Duas delas, de suma importância, são o Scandisk e o Desfragmentador de Disco. Para quem não sabe, sempre que gravamos alguma coisa no HD, o Programa de Gerenciamento do Windows indica o primeiro espaço vazio para que a gravação seja efetuada, não importando o tamanho do arquivo. Se o espaço não for suficiente o restante do arquivo irá ser gravado em diversos espaços vazios, até estar completamente gravado. Com esse procedimento o arquivo ficará fragmentado. Quando os arquivos estão fragmentados o Processamento do Micro fica lento. A gravação fragmentada acontece quando efetuamos qualquer um dos seguintes procedimentos: Exclusões, Instalações de Arquivos e/ou Programas, e não importando a quantidade e nem o tamanho deles, o mesmo acontece com os e-mails, tanto com os enviados e quanto com os recebidos.Para utilizar o ScanDisk, digite CTRL+ALT+DEL. Aparecerá a janela de Fechar programa. Selecione um programa e clique em Finalizar tarefa, se uma outra janela aparecer, clique Sim ou Finalizar tarefa.Deverá ser repetido este passo, individualmente, programa por programa, até que todos sejam finalizados. Só não deve finalizar os seguintes: Explore o Systray, este dois devem ficar ativos. Finalizando este procedimento, clique em Iniciar, Programas, Acessórios, Ferramentas do Sistema e clique em Scandisk. Aparecendo a janela do Scandisk, selecione a Unidade C:, Padrão e Corrigir erros automaticamente.Clique em Iniciar nesta mesma janela.Para utilizar o Desfragmentador de Disco, clique em Iniciar, Programas, Acessórios, Ferramentas do Sistema e clique em Desfragmentador de disco. Na janela do Desfragmentador, selecione a unidade C: e clique em OK.



O que é "barra de tarefas"?



A barra de tarefas é a barra que fica geralmente na parte de baixo da tela. Ela fornece acesso aos programas instalados e aos recursos do sistema operacional, exibe informações sobre o estado da rede e de alguns programas que ficam ativos no momento, além de permitir acesso fácil aos programas que estão sendo executados no momento, através de um botão para cada programa ou grupo de programas.
No lado direito ficam um relógio e pequenos ícones referentes a alguns programas, e na extremidade oposta (esquerda) fica o botão Iniciar, que abre um menu com diversas opções. Entre elas, há itens que permitem o acesso a documentos, aos programas instalados ou às configurações do computador. Veja uma imagem de tela destacando-a:
No Windows em português o texto do botão é Iniciar. Em inglês, é Start. Na grande maioria das distribuições de Linux fica um ícone, às vezes um K com uma engrenagem (de KDE), ou o menu Go (Ir, em inglês).
Geralmente clicando num lugar vazio da barra de tarefas com o botão normal do mouse e arrastando para os lados ou para cima, ela fica nesses locais. Pode-se arrastá-la novamente para baixo do mesmo modo.
Um lugar vazio é uma parte dela que não contém um botão, que não seja o menu Iniciar nem o relógio.
Algumas opções de configurações e personalização podem ser alteradas clicando-se com o botão direito do mouse num lugar vazio desta barra. No Windows, isso se obtém clicando com o botão direito e escolhendo o item Propriedades.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Lista de contatos





Criando uma lista de contatos
Para criar uma lista de endereços, ou adicionar um e-mail ao Livro de Endereços, clique no menu Ferramentas -> Livro de Endereços. A tela que se abrirá é a tela inicial do livro de endereços. É aqui onde aparecerão seus contatos, depois de cadastrados.
Clique no botão Novo Contato e abrirá a tela de inserção e edição de contatos. Preencha pelo menos os campos Editar Nome e E-Mail. Em seguida, clique em OK. O novo contato estará cadastrado. Siga os mesmo passos para cadastrar todos seus amigos, incluindo mais informações, caso deseje.

Configuração do Microsoft Outlook




O correio eletrônico

Muita gente se pergunta o que diabos quer dizer aquelas abreviações que os clientes de email como Outlook Express e Netscape Messenger trazem quando se quer mandar uma nova mensagem. O que fazer com aquele clipe e o que são aquelas exclamações no começo do cabeçalho, são outras das dúvidas que podem ocorrer se você acabou de descobrir o email. Veja agora o que são e para que servem todos os elementos que compõem uma típica mensagem eletrônica 01. To: (Para: )Esse campo é onde será digitado o endereço principal do destinatário do seu e-mail. Ele estará sempre na forma usuario@servidor, por exemplo rodrigo@magnet.com.br. Você pode usar maiúsculas e minúsculas, tanto faz. Se você já tiver preenchido o caderno de endereços, Address Book, do Netscape ou do Outlook, com os dados das pessoas com quem mais se comunica, basta digitar o nome de alguma delas e o programa colocará o endereço automaticamente. Quando quiser mandar para mais de um destinatário, digite ";" depois de cada endereço.
02. From: (De:)Esse é o remetente de uma mensagem recebida. Dependendo do caso, pode aparecer aqui o nome ou o endereço eletrônico ou os dois de quem mandou. Isso é definido por cada usuário. Tanto no Outlook, quanto no Netscape, se você clicar com o direito neste campo, poderá acrescentar os dados do remetente ao caderno de endereços.
03. Date: (Data:)Dia, dia da semana, mês, ano e hora. Se o relógio do computador de quem enviou uma mensagem estiver errado, a data da mensagem também estará.
04. Cc: [Carbon copy, Com cópia]Quando a mensagem deve ser mandada para mais de uma pessoa ao mesmo tempo, o Cc: entra em ação. Todos os endereços inscritos aqui receberão uma cópia do mesmo e-mail e todos também saberão para quem a cópia foi enviada. Se mais de uma pessoa é acrescentada no campo "To: " o "Cc: " torna-se inútil.
05. Bcc: (Cco: ) [Blind carbon copy, com cópia oculta]Muita gente vê o Bcc: , mas passa batido pois nem imagina para que ele serve. A função dele é a mesma do Cc:, mas com a diferença que os endereços colocados neste campo não poderão ser vistos para as pessoas que receberão a mensagem. (Inicialmente o campo Cco: do Outlook Express fica escondido. Para torná-lo visível, vá em Exibir >> Todos os cabeçalhos)

















quinta-feira, 12 de março de 2009

Webmail



O que é a internet?

A Internet é uma rede global de computadores que se comunicam através da linha
telefônica. Quando você se conecta com um site da web, você está conectado com a Internet. Essa rede tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de forma que os usuários a ela conectados podem usufruir de serviços de informação e comunicação de alcance mundial. É como usar o sistema telefônico internacional ; ninguém é dono ou controla o sistema como um todo, mas as conexões são feitas de tal maneira que ele funciona como uma grande rede.

Para quem conhece a Internet há menos de cinco anos, sua história poderá parecer surpreendente. Quem viveu nos momentos dos seus primeiros anos não poderia imaginar no que ela poderia se transformar. Os motivos do seu surgimento também estavam bem longe da vocação comercial que a Rede assumiu ao longo dos últimos anos.

Segundo o eGlobal Report, num estudo sobre a Internet realizado pelo instituto de pesquisas eMarketer, em julho de 2001, 229,8 milhões de pessoas no mundo é atualmente usuária ativa de Internet. De acordo com o levantamento realizado, esse número deve saltar para 640 milhões de pessoas até 2004, o que irá representar 14% da população acima de 14 anos. O levantamento classifica como usuário adulto ativo de Internet a pessoa que passa pelo menos uma hora por semana conectada à rede mundial de computadores e tem mais de 14 anos.

Para compreender todas essas mudanças, é preciso voltar um pouco no tempo. surgiu no final da década de cinqüenta, no auge da Guerra Fria. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos cria a ARPA - Advanced Research Projects Agency.


1.2. Histórico da Internet

O que hoje chamamos de Internet, surgiu a partir de um projeto da agência norte-americana ARPA (Advanced Research and Projects Agency) com o objetvo de conectar os computadores dos seus departamentos de pesquisa. Essa conexão iniciou-se em 1969, entre 4 localidades (Universidades da Califórnia, de Los Angeles e Santa Barbara, Universidade de Utah e Instituto de Pesquisa de Stanford), e passou a ser conhecida como a ARPANET. Sua função era liderar as pesquisas de ciência e tecnologia aplicáveis às forças armadas e um dos objetivos era o de desenvolver um meio de compartilhar informações, sem o inconveniente da distância física, nem o risco de se perder dados e informações de um terminal destruído, em caso de combate.

Esse projeto inicial foi colocado a disposição de pesquisadores, o que resultou em uma intensa atividade de pesquisa durante a década de 70, cujo principal resultado foi a concepção do conjunto de protocolos que até hoje é a base da Internet, conhecido como TCP/IP.

No início da década de 80 a ARPA iniciou a integração das redes de computadores dos outros centros de pesquisa à ARPANET; nessa mesma época foi feita na Universidade da Califórnia de Berkeley, a implantação dos protocolos TCP/IP no Sist. Operacional UNIX, o que possibilitou a integração de várias universidades à ARPANET.

Em 1985, a entidade americana NSF (National Science Foundation) interligou os supercomputadores de seus centros de pesquisa, o que resultou na rede conhecida como NSFNET, que em 1986 foi conectada à ARPANET.

O conjunto de todos os computadores e redes ligados a esses dois banckbones (espinhas dorsais de uma rede) passou a ser conhecido oficialmente como Internet.

Em 1988 a NSFNET passou a ser mantida com o apoio das organizações IBM, MCI(empresa de telecomunicações) e MERIT (instituição responsável por uma rede de computadores de instituições educacionais de Michigan), que formaram uma associação conhecida como ANS(Advanced Network and Services).

Em 1990 o backbone ARPANET foi desativado, criando-se em seu lugar o backbone DRI(Defense Research Internet).
Em 1991/1992 a ANS desenvolveu um novo backbone, conhecido como ANSNET, que passou a ser o backbone principal da Internet; nessa mesma época iniciou-se o desenvolvimento de um backbone europeu (Ebone), interligando alguns países da Europa à Internet.

A partir de 1993 a Internet deixou de ser uma instituição de natureza apenas acadêmica e passou a ser explorada comercialmente, tanto para a construção de novos backbones por empresas privadas (PSI, Uunet, Sprint,...) como para fornecimento de serviços diversos, abertura essa a nível mundial.

1.3. A Internet no Brasil

A Internet chegou ao Brasil em 1988 por iniciativa da comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Rio de Janeiro (UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro) e LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica).

Em 1989 foi criada, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a Rede Nacional de Pesquisas (RNP), uma instituição com os objetivos de iniciar e coordenar a disponibilização de serviços de acesso à Internet no Brasil; como ponto de partida foi criado um backbone conhecido como o backbone RNP, interligando instituições educacionais à Internet.
Esse backbone inicialmente interligava 11 estados a partir de Pontos de Presença (POP - Point of Presence) em suas capitais.
Ligados a esses pontos foram criados alguns backbones regionais, a fim de integrar instituições de outras cidades à Internet; como exemplos desses backbones temos em São Paulo a ANSP (Academic Network at São Paulo) e no Rio de Janeiro a Rede Rio.

Mas o Brasil experimentou mesmo o acesso à Internet em 1990, graças a uma iniciativa do MCT que criou um programa de implantação da estrutura da Internet Brasileira, a RNP (Rede Nacional de Pesquisa).

Além do surgimento de empresas como a Netscape, as tradicionais empresas de informática voltaram seus olhos para esse novo mercado. Algumas mais rapidamente, como a Sun Microsystems, Inc. , cheia de inovações para a Web, como a linguagem JAVA, ou a Cisco Systems, Inc. , produzindo um dos principais equipamentos utilizados na Internet, os roteadores, que muito ajudaram a rápida expansão da Rede. Outras empresas foram mais lentas, como a gigante Microsoft Corporation . Bill Gates, seu fundador e ex-presidente, chegou a chamar a Internet de "uma bagunça sem real potencial de negócios".

Agora, no início do século 21, a Internet mantém taxas de crescimento altíssimas e novos negócios surgem a cada momento. O que é novidade hoje, amanhã poderá ser apenas uma lembrança ou tornar-se uma idéia bem sucedida que foi aperfeiçoada e adaptada à rotina da Rede. É muito difícil se prever exatamente como será o futuro da Internet, mas uma coisa é certa: a Rede terá um impacto cada vez maior na sociedade, em todo o mundo e hoje, para a maioria das empresas

A exploração comercial da Internet foi iniciada em dezembro de 1994 a partir de um projeto-piloto da Embratel, onde foram permitidos acessos à Internet inicialmente através de linhas discadas, e posteriormente (Abril/1995) através de acessos dedicados via Renpac ou linhas E1.

Em paralelo a isso, a partir de abril/1995 foi iniciado pela RNP um processo para a implantação comercial da Internet no Brasil, com uma série de etapas, entre as quais a ampliação do backbone RNP no que se refere a velocidade e número de POP’s; esse backbone a partir de então passou a se chamar Internet/BR.

Uma primeira etapa de expansão desse backbone foi concluída em dezembro/1995, restando ainda a criação de POP’s em mais estados; além disso, algumas empresas (IBM, UNISYS, Banco Rural) anunciaram ainda para este ano (1996) a inauguração de backbones próprios.


2. ADMINISTRAÇÃO DA INTERNET

Muito se fala sobre a Internet e a tendência das pessoas é imaginá-la como uma empresa, mas essa primeira impressão está bastante longe da realidade. De início, ressaltamos o que, a nosso ver, é o mais interessante e democrático na Internet: ela não é uma empresa e também não tem um "dono". O que ela é então? Se não tem dono, quem manda e toma conta? Vejamos então:

A Internet é, na verdade, um conjunto de milhares de computadores, utilizados por pessoas e instituições, interligados. Esses computadores trocam informações entre si por todo o globo terrestre. Uma analogia interessante, e por isso mesmo muito usada, é: "A Internet é um mundo virtual". A motivação para que esse mundo virtual exista e continue crescendo vem de todas as partes envolvidas e a organização necessária para isso é mantida por dezenas de instituições e comitês, criados pelos usuários e governos com essa finalidade.

Há muita liberdade na Rede. Porém, algum nível de organização precisa existir para evitar o caos. Para isso, existem vários órgãos e comitês dedicados a manter a ordem no que já existe e, principalmente, no que ainda virá a ser criado na Rede.

O mais importante para se entender é que esses órgãos e comitês, na maior parte das vezes, têm seu poder dado pela própria comunidade da Internet, de onde também vêm seus membros. Algumas dessas instituições são oficiais, criadas por governos.


2.1. No mundo

Tanto a administração quanto a operação da Internet são descentralizadas, sendo que apenas algumas tarefas não o são, tais como a coordenação das pesquisas e padrões para funcionamento da rede, e distribuição de endereços e registros de domínios para interligação à essa rede.
As principais instituições responsáveis por essas tarefas são:

» The Internet Society ( ISOC ): através de fórums, debates e publicações, procura orientar a pesquisa e utilização da Internet.
A ISOC (Internet Society) surgiu recentemente para, dentre outras atribuições, coordenar todo o processo de padronização na Internet. Para entender como a ISOC funciona, é necessário analisar suas forças-tarefa, como a IETF.

» The Internet Architecture Board ( IAB ): fundado em 1983 como Internet Activities Board, e integrado à Internet Society em 1992, coordena toda a pesquisa e desenvolvimento envolvidos no funcionamento da Internet, coordenando duas frentes de trabalho, que são os grupos de pesquisadores voluntários IETF e IRTF.

» The Internet Research Task Force ( IRTF ): grupo formado com o objetivo de desenvolver pesquisas a longo prazo referentes ao funcionamento da Internet.

» The Internet Engineering Task Force ( IETF ): grupos de pesquisadores e técnicos responsáveis pelo desenvolvimento de padrões para funcionamento da Internet; desses grupos surgem os documentos conhecidos como RFC’s (Request For Comments), que, embora tenham sido criados apenas como propostas para padronização, na prática tornaram-se os padrões oficiais da Internet.
O órgão responsável por construir os padrões da Internet, como o endereçamento IP, é a IETF (Internet Engineering Task Force). Através de grupos de trabalho criados para cada assunto específico, a IETF desenvolve e testa as novas teorias com seus engenheiros, projetistas e demais membros. Após algum tempo, que pode variar entre semanas e muitos meses, o grupo de trabalho pode lançar uma RFC (Request for Comments).

» The Internet Assigned Numbers Authority ( IANA ): mantido pelo Instituto de Ciência e Informação da Universidade do Sul da Califórnia, controla a distribuição de identificadores para serviços a serem fornecidos via Internet.

A IANA, pouco falada até agora, também é responsável pela organização dos nomes de domínio e seus respectivos endereços IP. Porém, ela delegou essa responsabilidade a outras organizações ao redor do mundo, as quais podem ser mais eficientes, por estarem mais próximas e mais concentradas nos usuários desses serviços.

» The Internet Network Information Center ( InterNIC ): composto por 3 instituições (AT&T, PSI e General Atomics) centraliza a distribuição de informações da Internet Society (RFC’s,...), além de coordenar a distribuição de endereços e registros de domínio para provedores a nível mundial.
Qualquer entidade que deseje registrar um domínio nos Estados Unidos deve procurá-la. A pessoa ou empresa interessada deve ir na página da InterNIC e fazer primeiro uma pesquisa para saber se o domínio pretendido já foi registrado. Em caso negativo, deve pedir para o seu provedor de presença um endereço IP e fornecê-lo no ato do registro. Deve também estar preparado para pagar uma taxa de inscrição e posteriormente outra de manutenção, paga anualmente.

Cada país oficialmente conectado à Internet tem um órgão similar à InterNIC. Cada um cuida do registro de nomes de domínios no seu território de forma similar à descrita acima, mas com ajustes para as leis e a realidade de cada região.


2.2. No Brasil

A Internet não conhece fronteiras e a maior parte de seus padrões são internacionais. Apenas poucos aspectos da Rede precisam ser adaptados para determinadas regiões do mundo. Neste artigo, são descritos aspectos da Internet específicos para o Brasil.

O primeiro planeja a evolução da infra-estrutura e dos serviços Internet no Brasil através de estudos, recomendações e propostas de padrões para protocolos e serviços, além de desenvolver os procedimentos para a alocação de endereços IP e registro de domínios para qualquer instituição solicitante no país. O segundo grupo pretende dotar a Internet brasileira de instrumentos para que ela seja auto-sustentável sem desviar de seus objetivos primordiais. O terceiro, como o nome já diz, trabalha pela segurança de todas as linhas de transmissão da Internet.

Como se vê, o Comitê Gestor faz no Brasil o equivalente ao que vários órgãos fazem internacionalmente, além do trabalho de adaptar à nossa estrutura e às nossas leis as práticas da Internet.

Para uma de suas responsabilidades, o registro e a manutenção de domínios, o CG designou a FAPESP . Qualquer pessoa, empresa ou instituição que deseje ter seu próprio domínio no Brasil deve registrá-lo no site .

As principais entidades da Internet no Brasil são o Comitê Gestor (CG) e a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Como já visto, ao primeiro cabe recomendar as regras gerais da Internet no país, enquanto que, ao segundo, a tarefa de registrar e administrar os nomes de domínio.

Quando o CG foi criado, tomou-se o cuidado de haver representatividade da sociedade entre seus membros. Sendo assim, cada um deles é representante de um segmento importante da sociedade em relação à Internet. Seus membros representam: o Ministério da Ciência e Tecnologia; a Comunidade de Usuários; o antigo Sistema Telebrás; o CNPq; a comunidade acadêmica; os Provedores de Serviços; a comunidade empresarial e o Ministério das Comunicações.

Assim como seus equivalentes internacionais, o CG organiza Grupos de Trabalho para resolver e implementar questões técnicas da Internet no Brasil. Em 1998, contava com três desses grupos, dedicados à "Engenharia e Operação de Redes", "Economia de Redes" e "Segurança de Redes".

A missão do Comitê Gestor, segundo o próprio, é:

Fomentar o desenvolvimento dos serviços Internet no Brasil;

Recomendar padrões e procedimentos técnicos e operacionais para a Internet no Brasil;

Coordenar a atribuição de endereços Internet, o registro de nomes de domínios, e a interconexão de espinhas dorsais;

Coletar, organizar e disseminar informações sobre os serviços Internet.

A nível de redes, a RNP administra o backbone Internet/BR, através do Centro de Operações da Internet/BR; as redes ligadas a esse backbone são administradas por instituições locais, por exemplo a FAPESP, em São Paulo.
Ligado à RNP existe ainda o Centro de Informações da Internet/BR, cujo objetivo principal é o de coletar e disponibilizar informações e produtos de domínio público, a fim de auxiliar a implantação e conexão à Internet de redes locais.

Para se ter uma idéia do movimento nesse setor, vamos a algumas estatísticas levantadas em setembro de 1998:

Existem 56.977 domínios registrados no Brasil (com final ".br");

91,79% deles são do tipo (top-level) "com.br";

Em poucos meses de atividade, os novos domínios para profissionais liberais somam 837, que equivale a 1,47% do total;

Nesse período 139 médicos já registraram seus domínios, e apenas 3 veterinários;

A média diária de novos domínios registrados é de 150.

É bom que se diga que, em uma rápida visita à FAPESP, pode-se notar que seu sistema nada deve em eficiência aos seus equivalentes internacionais.

De acordo com estudo da Jupiter Media Metrix (julho de 2001), o número total de internautas no Brasil foi de 5,86 milhões nos dez principais mercados metropolitanos. O número ficou um pouco abaixo dos 5,87 milhões assinalados em maio de 2000. Já no ranking dos domínios mais visitados, o UOL permanece na primeira posição, com 78,7%, seguido da Microsoft Sites (62,2%), AOL Time Warner Network (58,2%) e Starmedia Network (46,9%). No ranking de domínios e aplicativos de mídia digital, que considera os endereços na Internet mais acessados, o ICQ Applications saltou quatro posições, chegando ao terceiro lugar, com 43,9%. No entanto, o UOL manteve sua liderança também nesse ranking, alcançando 65,8% da audiência, seguido pelo BOL (46,5%), ICQ (43,9%), MSN (42,9%) e HpG (41,7%) .

2.3. Como Funciona o Sistema

Cada país "plugado" na Internet deve ser responsável pela sua própria estrutura física de comunicação. Esta estrutura é chamada de espinha dorsal da Internet, ou backbone. O backbone possui vários pontos de presença. Em cada um destes pontos, ligam-se computadores, os "nós" da rede, com a finalidade de prover acesso à rede para o usuário final.

A informação trafega pela Internet sob forma de pacotes de dados. Assim, toda vez que uma mensagem eletrônica é enviada de um usuário a outro, esta mensagem é quebrada em vários pacotes que se reencontrarão apenas no destinatário, ainda que tenham seguido por vias diferentes, num sistema conhecido como comutação de pacotes.

A comunicação entre os milhões de computadores que compõem a Internet apenas é possível por que todos eles "falam" a mesma língua, o mesmo protocolo de comunicação. Este protocolo é o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), como já vimos. Qualquer aplicação para a Internet deve ser desenvolvida sobre esta tecnologia.

Os "lugares" na Internet são nomeados de forma única, isto é, não existem endereços (domínios) duplicados. Assim, o nome de um computador ligado à rede identifica precisamente sua localização: nib.unicamp.br é um computador, um "nó" da rede, situado no Núcleo de Informática Biomédica, dentro da Unicamp, no Brasil. E todos os usuários de correio eletrônico deste computador serão identificados padronizadamente com o nome de sua conta (login) + o nome do computador (domínio), estando em qualquer lugar do mundo.

quinta-feira, 5 de março de 2009

ATIVIDADE 1 - Proposta de Trabalho


PREZADO ALUNO


Este Blog é apenas um modelo, que não deve ser copiado.


O seu será construído em 2 momentos:
1° Momento:
Serão desenvolvidas as tarefas próprias do curso (em cada dia de aula) e postadas no seu Blog;


2° Momento:
Você está livre para criar postagens próprias do tema que você escolheu.

Obs.: o 2° momento poderá vir antes do 1°.

INÍCIO: Você vai criar o seu Blog, com todos os elementos disponibilizados aqui, com fotos, vídeos, figuras dos trabalhos criados no Word, no Excel, no Power Point e etc.

Essa tarefa será desenvolvida no Lab. de Informática da Constr. Civil, SOMENTE nos dias e no horário da sua aula.

Isso não quer dizer que vc não poderá utilizar o seu tempo livre para aperfeiçoar o seu Blog, muito pelo contrário. É exatamente isso que o Prof. deseja. Espera-se que você utilize a sua criatividade e vá muito mais longe, criando um espaço só seu, com suas características, além do que o Prof. vai solicitar que vc crie e disponibilize.


AVALIAÇÃO: O seu Blog, no conjunto, será avaliado, seguindo critérios (do Prof.) ainda a serem definidos. As tarefas solicitadas e postadas, nos dias de aula, também serão objeto de avaliação, e, posteriormente, deverão ser deletadas. O Prof. vai informar aqui em seu Blog, quando vc vai poder descartá-las.


ATENÇÃO:
A cada postagem sua, aparece a data e hora de quando ela foi realizada. Dessa forma, o professor sabe que as tarefas solicitadas, que sejam realizadas no Lab e postadas no seu Blog, estão, realmente, sendo criado por você.


Seja criativo e desenvolva um Blog com o seu tema favorito!
Após criar o seu Blog, envie a URL dele para o prof.

Um forte abraço,

Prof. Emilson Damasceno